CONCORRIDA CONFERÊNCIA SINDICAL INTERNACIONAL DEBATE CRISE GLOBAL E ACÇÃO SINDICAL
1. Cerca de 340 sindicalistas mobilizados por sindicatos filiados ou que cooperam com a CGTP-IN, reuniram-se hoje, toda a tarde, num Hotel de Lisboa, para debater “os desafios da acção e organização sindical e a Confederação Sindical Internacional no combate à crise”; participaram também representantes da OGB Luxemburgo e da DGB alemã e foi lida uma mensagem do Secretário-geral da CSI; interveio também o anterior secretário internacional da CGTP-IN, Florival Lança.
2. A crise global, os problemas dos trabalhadores e as dificuldades que se colocam aos trabalhadores foi o eixo central do debate; nomeadamente as questões do desemprego e da precariedade, dos salários e da distribuição da riqueza, dos ataques à negociação colectiva e do poder das transnacionais foram esmiuçadas.
3. No contexto da economia e da crise global, para defesa dos direitos e interesses dos trabalhadores, afirmou-se ser preciso agir, propor, negociar, lutar a nível local; mas é igualmente indispensável uma acção sindical de dimensão global.
4. É por isso que concluíram pela necessidade duma representação sindical capaz de confrontar as instâncias internacionais (FMI, BM, OCDE, G20…) actuais ou vindouras, coordenando a acção sindical internacional (na OIT).
5. Dentro da realidade actual apenas a CSI configura essa capacidade de intervenção, ela que é uma central plural e diversa, um imenso espaço de solidariedade onde estão filiadas as organizações sindicais com quem a CGTP-IN mantém, há muito, estreitas e frutuosas relações de cooperação, onde estão praticamente todos os sindicatos que se reclamam do sindicalismo de classe. Entre outras, são estas as razões pelas quais a Conferência entendeu que a maior confederação sindical portuguesa se deve filiar na CSI.
6. Os sindicatos convocantes anunciaram querer manter a sua coordenação e prometem intensificar a informação sobre as temáticas debatidas, assim como a integração empenhada nas acções e lutas da CGTP-IN, nomeadamente pelo emprego de qualidade, pelo aumento dos salários, pela promoção da negociação colectiva e pelos direitos de quem trabalha.
Informação complementar:
Carlos Trindade: 91 7277782
Ulisses Garrido: 91 9317594
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